segunda-feira, 21 de julho de 2008

Defenestração

Etimologiafr. défénestration (1838) 'ação de jogar algo ou alguém pela janela', der. do v. fr. défénestrer + -(a)tion; voc. esp. us. com referência ao episódio célebre de 23 de maio de 1618, na história tcheca, quando revoltosos boêmios invadiram o castelo de Hradsin, interromperam uma reunião entre comissários imperiais e deputados do Estado e, em seguida, lançaram dois comissários e seus secretários pela janela; o fato serviu de estopim para a Guerra dos Trinta Anos; ver fenest(r)-
fonte>> Houaiss



Quem nunca sentiu vontade ou já foi (só com um olhar) defenestrado, que atire a primeira pedra.



Quando se lê o conceito de 'defenestração', algumas pessoas pensam logo em morte. Também não é para menos. Sinceramente, acho sinistro jogar qualquer coisa pela janela, quanto mais uma pessoa (e não estou me referindo ao caso Isabela, mas de forma geral). Bem, mas nem por isso a defenestração de pessoas tem que implicar necessariamente em morte. Afinal, quando um prédio pega fogo e os bombeiros não podem subir para resgatar as vítimas, as pessoas tem que se atirar pela janela para uma espécie de 'rede' para sobreviver. Então nesse caso, a defenestração, nesse ponto de vista, também é vida.
:)

Primeiramente, quando pensei nesse tema para abrir as postagens do blog, não foi na intenção de escrever várias laudas sobre o caso Isabela, bombeiros ou qualquer outra coisa. Foi pensando nas vontades 'defenestráticas' que um dia já quisemos fazer, mas o juízo não deixou.
O que seria do mundo se todas as vezes que pais e filhos brigassem, um jogasse o outro pela janela? Se hoje os namoros já são tão comuns, com a prática constante da defenestração, provavelmente haveria, muitos padres e freiras no mundo.
Mas por mais incrível que pareça, defenestrar pessoas é algo extremamente comum. No pensamento, claro. Afinal, quem nunca pensou em atirar a mãe pela janela no dia que ela contou para todos os seus 'coleguinhas' sobre aquela vez que você fez xixi nas calças com medo do palhaço do circo, que atire a primeira pedra...
Mas não vamos exterminar apenas nossa família, fonte de amor e afeto (financeiro)... Ainda tem uma espécie de gente que algumas vezes merece ser jogado do último andar e ser atropelado por um trator... Os amigos (da onça).
Tenho a impressão de que isso ocorre mais entre os (autodenominados, na maioria das vezes) melhores amigos, porque estes são os detentores dos nossos maiores segredos. E quem nunca desejou ser levado pelo vento quando seu 'melhor amigo' ficou alegre (porre) e deixou escapar aqueeeele segredinho??

Enfim, se a defenestração fosse algo comum hoje, o mundo seria um lugar um tanto quanto... inóspito, eu diria. Sorte dos tchecos, que são lembrados (?) pelo estopim da Guerra dos trinta anos de uma forma, no mínimo, bastante diferente.

Para aqueles que não leram até o fim... Fracos.
Para os que leram... que Deus lhes paguem.

5 comentários:

.: YsllanZinhúHH :. disse...

AêÊê Mila Cabeçuda!!!
Nossa.. Me surpreendi com sua mentalidade defenestrética... Cara, adorei!!!
Hushaushaushas...
Xeraum neguinha...

Unknown disse...

Bom...Parabens camilaaaa!!

Parabens!
um feliz aniversario, e td de bom viu??

Bjooo!

kkkk

Bem bolado...bem bolado!!

hauahuah
muito legal esse tema, diferente, criativo e interessante!
parabens mesmo camila!

bjoooO

Unknown disse...

É prima,
me surpreendestes.
Gostei muito, já vi que vamos ter uma grande jornalista na familia ;D
vê se não esquece daquela que mais mandou pensamentos positivos p/você :x aouaoiuaio

Rebeca Rocha disse...

Amém!
kkkkkkkkk
você escreve bem, mila :) parabéns pelo blog!
to "linkando" você lá no meu! beijão
:*

Lucas Silveira disse...

Muito bom...

gostei da formma como escreveu o texto, e eu concordo com vc...se fosse algo constante seria um lugar inóspito

=****
espero q continue com o blog